Estudante

Guiné-Bissau em estado de calamidade


Aulas suspensas na Guiné-Bissau

Com o aumento do número de casos de Covid-19 na Guiné-Bissau, fevereiro iniciou em estado de calamidade. As autoridades iniciaram o estado de alerta no país no início deste ano e agora os alunos veem-se obrigados a estar sem aulas, com a suspensão do ano letivo.

Neste momento a Guiné-Bissau regista cerca de 3.025 casos de infetados e 46 óbitos devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.


Em resumo, o 2º período começou com uma greve geral dos funcionários públicos que durou cerca de 2 semanas. Com a suspensão das aulas em fevereiro, os alunos somam cerca de 2 semanas de aulas presenciais, algo que preocupa Ericsson Yé, o Presidente da Plataforma Nacional das Associações Académicas do Ensino Médio e Superior da Guiné-Bissau. Numa entrevista à DW África, defende que a suspensão das aulas "vai comprometer o ano letivo na Guiné Bissau". E continua: “De fato, vivemos num país que tem um sistema educativo muito frágil e que é afetado constantemente pelas greves deste setor. Para já, perdemos várias semanas com a greve decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG). E, perdendo três ou cinco meses, entendemos que não haverá como compensar o tempo perdido.”

É com estas incertezas e inseguranças que os nossos estudantes vivem!

 
Equipa Estuda Lá

 

 

Related Articles